Landmesser foi membro do Partido Nazista de 1931 a 1935 na esperança de conseguir um emprego, mas foi expulso ao se casar com a judia Irma Eckler. Em 1937, no ano da foto, Landmesser e Eckler tentaram fugir para a Dinamarca, mas foram pegos pelos Nazistas durante a fuga. Ela estava grávida de novo, e ele foi acusado e considerado culpado em julho de 1937 de “desonrar a raça ariana”.
Durante a prisão, Landmesser e Eckler argumentaram que nem ele nem ela tinham ideia de que Eckler era totalmente judaica. Dessa forma, August foi absolvido em 27 de maio de 1938 por falta de provas, com o aviso de que a reincidência resultaria em uma pena de prisão de vários anos. Mesmo assim, o casal continuou publicamente seu relacionamento, e em 15 de julho de 1938 foi novamente preso e condenado a dois anos e meio de trabalho forçado no campo de concentração Börgermoor.
Sua mulher foi presa pela Gestapo e levada para Fuhlsbüttel onde deu a luz à segunda filha. Posteriormente Irma foi mandada para um campo de concentração e morta. Suas filhas, Ingrid e Irene, foram separadas: enquanto Ingrid ficou com a avó materna, Irene foi encaminhada para um orfanato, e depois foi adotada.
Enquanto isso, Landmesser foi dispensado da prisão em 19 de janeiro de 1941 e em fevereiro de 1944, foi enviado a unidade militar penal 999th Afrika Brigade e, logo depois, dado como desaparecido. August supostamente morreu durante um combate na Croácia no dia 17 de outubro de 1944, mas só foi declarado morto em 1949.
Em 1991, o homem desafiador foi identificado por sua filha Irene, que posteriormente, escreveu a história de sua família no livro A Family Torn Apart by “Rassenschande”. Apesar da identificação, não há como ter certeza se de fato o homem da foto é Landmesser, porém até hoje ninguém reivindicou o contrário.
FONTE:Imagens Históricas

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