Sensação de natal
Em meados de novembro uma luz se acende dentro de mim
Ao ver as pequenas luzes crescentes
Nas janelas e sacadas.
A grande cidade cinza com pessoas indiferentes
Na noite ganha um tom colorido de alegria
Tentando vender até o ultimo pedaço de tradição
Comerciantes gritam a todo vapor
As pessoas sentem aquela necessidade
De reunir num único dia
Um ano de esperança, fé e amor.
Sinto aquela sensação gostosa
de montar a arvore e o presépio
Reduzida no dia vinte e seis
Esquecida no dia trinta e um
E finalizada no dia de reis
O cheiro dos quitutes exagerados
De um ente querido ou outro brigado
Os fogos de artifícios frustrados
Familiares e amigos abraçados
Lembro-me de um vizinho que dizia
“A mesa está farta, mas farta alguma coisa”
Mas faz parte da poesia.
O melhor do natal é a véspera.
O natal é realmente, ao mesmo tempo, o começo e o fim.
As pessoas sentem aquela necessidade
De reunir num único dia
Um ano de esperança, fé e amor.
Sinto aquela sensação gostosa
de montar a arvore e o presépio
Reduzida no dia vinte e seis
Esquecida no dia trinta e um
E finalizada no dia de reis
O cheiro dos quitutes exagerados
De um ente querido ou outro brigado
Os fogos de artifícios frustrados
Familiares e amigos abraçados
Lembro-me de um vizinho que dizia
“A mesa está farta, mas farta alguma coisa”
Mas faz parte da poesia.
O melhor do natal é a véspera.
O natal é realmente, ao mesmo tempo, o começo e o fim.
Kawan de Oliveira.
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