A possível multiplicação dos encontros, que podem assumir caráter de protesto, também preocupa a presidente Dilma Rousseff. Ontem, ela surpreendeu sua equipe ao convocar uma reunião para tratar do assunto.
O maior temor da presidente é que os "rolezinhos" tenham adesão de adeptos da tática de protesto "black bloc". Ontem, o secretário de Segurança Pública, Fernando Grella Vieira, defendeu que a PM use a força contra os "rolezinhos" se for necessário.
Antes restritos à periferia de São Paulo, os eventos ganharam apoio de movimentos sociais nos últimos dias. A tentativa dos shoppings de proibir os "rolezinhos" no fim de semana insuflou a organização de novos encontros. Quem é a favor diz que a manifestação leva medo aos demais frequentadores.
Quem é contra alega que a medida é discriminatória e impede o direito de ir e vir. No último sábado, a PM usou bombas de gás para dispersar os jovens que faziam um "rolezinho" no shopping Metrô Itaquera, na capital.
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